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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Igreja e castro de Vilarinho dos Galegos

Durante a semana passada, desloquei-me por diversas vezes a Vilarinho dos Galegos. Numa delas, fui ver a igreja local, depois de ter sido alertado pelo Dr. António Dinis para uma curiosa pedra existente no chão da mesma.
Interessante e empolgante descoberta. Terá vindo de um dólmen? Ou terá sido talhada num painel fixo? Qual será a sua origem? Enigmas de resposta praticamente impossível.
O Dr. Dinis teve ainda a amabilidade de me fazer uma visita guiada às obras de recuperação do castro de Vilarinho ("Castelo dos Mouros"). Foi muito interessante observar no local as evidências da ocupação cronológica do sítio. Ocupação essa que, segundo o coordenador do projecto se terá estendido por diversas fases: Bronze, Ferro, presença romana e terá sido utilizado, provavelmente como ponto estratégico de defesa de fronteira, durante o processo de restauração da independência. As escavações assim o indicam. Mas, o melhor será esperar pela publicação em livro das conclusões para compreender o verdadeiro significado daquilo que está em causa.

Fotos: Antero Neto (clicar nas imagens para ampliar).
Esperemos agora que haja vontade política da parte do Município de Mogadouro para levar a cabo o que falta do projecto inicialmente gizado pelo Professor Dinis, para que este local se transforme numa efectiva mais valia para o concelho. Acredito que sim, pois, caso contrário, seria praticamente em vão todo o esforço desenvolvido até agora.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Castro de Vilarinho: obras - 2.ª Fase

Fotos: Antero Neto.

As obras de recuperação do castro de Vilarinho dos Galegos conheceram agora a segunda fase, onde se revela mais um pouco da estrutura central deste povoado fortificado da Idade do Ferro, sobranceiro ao rio Douro, que dista cerca de dois quilómetros da aldeia.
Os trabalhos arqueológicos têm o elevado patrocínio do Comendador António Cepeda Alves. Tive o prazer de conhecer pessoalmente o Comendador, em convívio recente com o alcaide local Manel Garcia. Fiquei ainda mais satisfeito por sabê-lo um refinado epicurista e gastrónomo. Presenteou-me com um "Hoyo de Monterrey", devidamente saboreado após opípara refeição no restaurante "Primavera", regada com vinho branco da safra do próprio.

sábado, 6 de agosto de 2011

Intervenção no castro de Vilarinho dos Galegos

Aspectos da intervenção.
O campo de pedras fincadas.
Fotos: Antero Neto.

Está neste momento a decorrer a Fase I de uma intervenção no "Castelo dos Mouros", em Vilarinho dos Galegos, conforme foi amplamente divulgado na comunicação social. Fui até lá dar uma espreitadela ao andamento dos trabalhos e, tal como se vê nas fotos, já vai havendo desenvolvimentos que nos deixam com água na boca.
A iniciativa destes trabalhos arqueológicos partiu da Câmara Municipal de Mogadouro e conta com o patrocínio do comendador António Cepeda Alves. A ambos deixo aqui os parabéns, extensivos à Junta de Freguesia, por esta gratificante atitude, que revela a importância que ainda vai tendo a Cultura e a preservação da memória colectiva por estas bandas. Agora, não convém esmorecer e há que deitar mãos a outras obras (por exemplo, recuperar a ponte templária entre Penas Roias e Azinhoso. Não custa nada...).

domingo, 10 de janeiro de 2010

Vilarinho dos Galegos

Aspecto parcial do campo de pedras fincadas, ainda com muitos exemplares conservados.
Uma parte do fosso que protegia o castro. Vista geral do castro.
Belíssimo panorama sobre o rio Douro, onde se pode observar uma pequena península, devido à baixa das águas. Bonita casa em ruínas, no centro da aldeia (e que constitui uma ameaça permanente sobre peões e viaturas)
Uma parte de uma azenha em ruínas, junto à ribeira, nos arrabaldes da aldeia.
Fonte de mergulho recentemente recuperada.
Buraco enigmático junto ao poço, e que, segundo dizem na aldeia, dá a volta por debaixo do povo.
Vista do bonito ribeiro, que, conjuntamente com a azenha pode vir a ser um dos pólos de atracção da localidade, caso se concretizem os intentos da Junta de Freguesia.
Eu e o Manel Garcia, junto a um dos muitos e belos promontórios que visitámos (foto: Agripino Rebordão).
Fotos: Antero Neto.
Demandámos Vilarinho dos Galegos, previamente combinados com o alcaide Manel Garcia, para finalmente irmos conhecer o castro da aldeia. As expectativas não sairam defraudadas. O castro ainda tem algumas estruturas perfeitamente identificáveis, e está situado num local de rara beleza.
Bem sinalizado e de fácil acesso, fica apenas um reparo para a Câmara Municipal: com um ou dois camiões de "tout venant" o caminho ficava excelente.
O Manel levou-nos a uma visita guiada pelos principais pontos de interesse desta bonita e acolhedora aldeia, onde os habitantes locais fazem jus à típica hospitalidade transmontana.
No fim do dia ainda nos contemplou com um belo repasto de carne da matança. De comer e chorar por mais.
Ainda houve tempo para combinar uma visita lá para diante, em busca de umas enigmáticas gravuras rupestres, que me deixaram com a pulga atrás da orelha.