Fig.2 e 3: performance do grupo de Pauliteiras de Valcerto, na abertura da Feira dos Gorazes/2007.
Actividade muito em voga, a dança dos paus é praticada cada vez mais no feminino. No concelho de Mogadouro, conheço pelo menos três grupos de raparigas: as de Valcerto ( talvez o grupo com maior projecção) e dois grupos em Bemposta.
A dança feminina não é um fenómeno de hoje. Esta actividade que alguns pensavam ser um exclusivo dos rapazes, conheceu ao longo da história diversas formações femininas. E, sem dúvida, que as raparigas lhe emprestam um charme e uma graça especial. Que cresçam e se multipliquem...
O Dr. Garcia Matos, em « Lírica Popular de Alta Estremadura, (folk-lore musical, coreográfico e costumbrista)» de 430 páginas, com 436 documentos musicais inéditos, várias lâminas em foto-gravuras, muitos desenhos e gráficos diversos, faz, entre outras coisas, uma análise muito cuidada desta dança (danza de palos), em toda a sua manifestação.
Diz que ela teria a sua origem na dança dos Curetes e Curibantes da Tartésia, dançada por homens em trajo militar e também por mulheres, ao som do aulo (o aulo do grego aulós, era a flauta de dois tubos, ou melhor, de tubo duplo entre os gregos) e que nasceu com o carácter religioso que ainda hoje mantém.
A dança feminina não é um fenómeno de hoje. Esta actividade que alguns pensavam ser um exclusivo dos rapazes, conheceu ao longo da história diversas formações femininas. E, sem dúvida, que as raparigas lhe emprestam um charme e uma graça especial. Que cresçam e se multipliquem...
O Dr. Garcia Matos, em « Lírica Popular de Alta Estremadura, (folk-lore musical, coreográfico e costumbrista)» de 430 páginas, com 436 documentos musicais inéditos, várias lâminas em foto-gravuras, muitos desenhos e gráficos diversos, faz, entre outras coisas, uma análise muito cuidada desta dança (danza de palos), em toda a sua manifestação.
Diz que ela teria a sua origem na dança dos Curetes e Curibantes da Tartésia, dançada por homens em trajo militar e também por mulheres, ao som do aulo (o aulo do grego aulós, era a flauta de dois tubos, ou melhor, de tubo duplo entre os gregos) e que nasceu com o carácter religioso que ainda hoje mantém.
(in « Cancioneiro Tradicional e Danças Populares Mirandesas » 1º. Volume, 1984 – de António Maria Mourinho)