




Fotos: Antero Neto.
D. Dinis ordenou a construção de uma muralha em redor de Bemposta, de forma a guarnecer aquele pedaço estratégico de fronteira, face ao belicoso vizinho castelhano. Após o Tratado de Alcanices (1297), onde ficaram definidas as fronteiras, tornou-se imperioso fortificar os pontos mais sensíveis. Recorde-se que Bemposta haveria de assumir um papel importante ao longo dos séculos, constituindo-se, nesta região, como um dos principais pontos de contacto entre as duas nações.
A muralha tinha (segundo o real decreto) 160 braças ao redor, a altura e largura da de Miranda do Douro, com duas portas e, em cada porta, dois cubelos.
Da muralha original ainda são visíveis algumas partes, encontrando-se esta zona muito adulterada e desvirtuada por construções posteriores, que se apoiaram na histórica edificação.