Bonita janela.
Convívio na adega do João Marcos
Foto: João Barbosa.
Curioso artefacto para esmagar uvas.
Chaminé da "Casa Grande", com vista parcial de um bonito arco em granito.
Pormenor da capela.
Vista parcial do jardim que liga a capela à igreja.
Capela setecentista, com bonitos pormenores arquitectónicos.
Bonita casa em ruínas.
Fachada principal da imponente "Casa Grande".
Alçado lateral da "Casa Grande"
Pormenor interessantíssimo, com o arco a passar sobre a rua pública, para dar acesso a outra parte da bonita propriedade.
O "escudo nacional", encimado por uma enigmática gravura, numa fachada.
Fotos: Antero Neto.
Lá fomos, finalmente, até Tó. Topónimo singular, que chama a atenção aos forasteiros, será, segundo o estudioso Joseph Piel, um antropónimo de raíz germânica, sendo o genitivo do nome pessoal Thou ou Teudo (rei do séc. VIII). Pinho Leal, no seu "Portugal antigo e moderno" (séc. XIX) escreve o nome desta freguesia com a grafia "Thó". O P. António Carvalho da Costa, na "Corografia Portugueza" (séc. XVIII), escreve "Too". Por sua vez, Amadeu Ferreira, sugere uma pista relacionada com o étimo "toleses", que seria o nome pelo qual se designam os naturais de Tó. Contudo, o citado autor não desenvolve esta teoria.
Tó é uma aldeia bonita e airosa, que convida a uma visita. Os elementos que sobressaem no conjunto habitacional são claramente a "Casa Grande" (dividida entre a sede da JF e habitação particular) e o jardim que faz a ligação entre a lindíssima capela setecentista e a igreja matriz.
Como seria de esperar, fomos muito bem recebidos pelos locais, tendo o João Marcos primado pela hospitalidade, dando-nos a comer um saboroso pão caseiro, a acompanhar com salpicão, presunto e queijo, e vinho igualmente da casa.
O Norberto ainda nos convidou para um lanche na Ribeira, mas já não havia bagagem. Fica para uma próxima.