quinta-feira, 29 de julho de 2010

Literatura

Ida ao Porto é pretexto para correr livrarias e alfarrabistas. Já tinha criado alguma expectativa em torno deste romance de Rentes de Carvalho. Como não tenho jeito para crítico literário, não vou estar aqui a debitar lugares comuns. A história prende-nos imediatamente e o narrador vai-nos surpreendendo constantemente com reviravoltas inesperadas no fio condutor da trama. Uma obra genial que recomendo vivamente a quem aprecia boa literatura.
Numa dessas incursões livreiras deparei-me com este título de Alberto Pimenta. Não resisti à curiosidade e adquiri-o. Num registo completamente diferente da obra citada em cima, Alberto Pimenta aventura-se por terrenos surrealistas, ao melhor estilo de Boris Vian. Que é o mesmo que dizer que tange o intragável. No entanto, gostei. E fiquei com pena que o autor se tenha esquecido das suas origens bruçoeiras (nunca me hei-de esquecer daquela da "pequena aldeia a sul de Miranda do Douro". Chiça!).