figuras, património, lugares e histórias que fazem (e fizeram) o quotidiano mogadourense
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Fogo de artifício
Fotos: Antero Neto.
Festa que se preze tem que ter fogo de artifício vistoso. Dizem os entendidos que o deste ano foi o melhor. Como não percebo nada do assunto, não me manifesto sobre essa vertente.
E, invariavelmente associado ao fogo, anda o costumeiro dito de que aquilo é só "queimar dinheiro". Mas não têm razão. A necessidade de estourar o foguetório prende-se com razões bem mais antigas e complexas.
Carlos Alberto Ferreira de Almeida, num estudo sobre a apotropaicidade do toque das campaínhas, fala nesta questão. O som dos foguetes tem servido, desde tempos ancestrais, para afastar os espíritos.
E como me dizia alguém em conversa de ocasião em que eu mencionava isto, no domingo passado os espíritos de Mogadouro foram bem escorraçados...