O monte onde esteve implantado o castro do Resinal.
Vista parcial do ribeiro que contorna o castro.
Vestígios de construções.
No topo do castro.
A mata virgem da "Navalheira".
Secções de muralha ainda visíveis no castro.
Fotos: Antero Neto.O Luís avisou-me que o acesso era difícil. Pensei que estivesse a exagerar. Mas não! Ainda é mais complicado do que ele me fez crer. Esta visita só é recomedável a quem possua arreigado espírito de aventura, pernas fortes e bons pulmões. Nunca tinha enfrentado tamanhas dificuldades na visita a um castro. Não existe qualquer acesso. Este tem que ser feito pelo meio da densa vegetação e em terreno extremamente acidentado, onde o perigo de uma queda fatal espreita a todo o passo.
Quando cheguei ao topo não fiquei descansado. É que tinha que descer, sem saber bem como...
Quanto ao castro, encontra-se praticamente todo destruído, apenas se vislumbrando pequenos panos de muralha ainda em condições. Devia ser pequeno, a avaliar pelo perímetro da muralha externa. Encontra-se rodeado por um profundo ribeiro, ficando apenas com um ponto de contacto com o monte vizinho, formando uma espécie de península. Agreste. Muito agreste!
Fica aqui o meu agradecimento ao alcaide, Luís Fernandes, que teve paciência para me acompanhar nesta visita ao termo de Meirinhos, onde fiz mais duas paragens que serão alvo de futuras postagens.