Descobri ainda que o perímetro castrejo é maior do que inicialmente me parecera. Mas, a visita à totalidade das ruínas teve que ser adiada, devido ao facto de as rochas se encontrarem húmidas e perigosamente escorregadias. A mínima escorregadela podia ser a morte do artista. O relevo é demasiado acentuado para arriscar incursões com a humidade que se registava no local.
Pormenores...
Do topo da elevação de Zava, podem observar-se as outras estruturas que albergaram povoados castrejos e de que já nada resta. Eis um dos "castelinhos". Como a toponímia deixa claramente entrever, aqui existiu um castro. O empreiteiro que fez as obras dos reservatórios ainda comentou a existência de uma espécie de muralhas que ali havia.
O outro era aqui. Ainda não voltei ao local desde uma longínqua visita de estudo quando frequentava a escola primária. Por incrível que pareça, pois moro a escassos 10 minutos a pé. Mas, como a foto deixa adivinhar, também ali já não deve existir nada que valha a pena o incómodo...
E o castelo, onde também se registaram vestígios da presença de povoamento muito anterior à sua construção. O que é impressionante, pois demonstra uma densidade populacional muito elevada neste pequeno espaço geográfico. E então se a estes todos somarmos o igualmente destruído castro da serra de Figueira...
Fotos: Antero Neto.