Primeiro, fomos ao castro de Zava, onde, para meu espanto, descobri que aquilo que eu julgava serem abrigos naturais eram, afinal, explorações mineiras. Ouro ou ferro, fica a dúvida que o Damián irá esclarecer após as necessárias análises laboratoriais.
Fotos: Antero Neto.
A viagem arqueológica prosseguiu até Tó, onde fomos buscar a Manuela e a D. Balbina, que nos levaram até ao lagar que já aqui retratei. Romano, pré-romano ou medieval, fica a dúvida por falta de elementos complementares que ajudem a datar o achado arqueológico, de indesmentível importância.Depois, fomos em busca de uma intrigante estrutura escavada na rocha, algures no lugar da Mina, a seguir à Pena Mosqueira.
Pelo caminho, parámos junto a um forno telheiro (mais um) e a uns barreiros que ajudam a confirmar a minha teoria acerca do topónimo "Tó". À vinda deu-se o inesperado: o jipe ficou atolado e tivemos que chamar um tractor para nos tirar de lá. Enquanto esperávamos, houve tempo para falar da vizinha mamoa e do trabalho que a Dra. Maria de Jesus Sanches fez sobre ela. Um final de tarde algo atribulado, mas muito enriquecedor.