No local, que pertence à D. Elisa, que por acaso é minha formanda e se encontrava ali perto em labor agrícola, ainda vislumbrámos aquilo que o Pedro opinou ser uma espécie de anta. Não me pareceu descabida a suposição. Dali, fomos até ao castro, para que o amigo portuense, Pedro Rocha, a esposa Virgínia e o resto da vasta equipa que me acompanhou nesta expedição, pudesse apreciar a imponente paisagem que o circunda.
Já a caminho da aldeia, o Pedro ensinou-me um forno de secar figos. Estrutura curiosa que nunca tinha visto presencialmente, pois em Bruçó desconheço a existência de algo parecido.
Depois de largo intervalo para almoço, porque a jornada foi dura, atacámos o caminho em direcção às Fragas do Diabo, no termo de Vila dos Sinos, e de que aqui já tinha dado conta. Por não conhecer bem o trajecto, andámos às voltas pelo monte, em verdadeiro corta-mato. Uma aventura que os pequenos dificilmente esquecerão, mas que valeu a pena por ter sido coroada de êxito. Custou, mas encontrámos as ditas gravuras rupestres. Neste local paradisíaco, próximo de rebelde curso de água, os diversos painéis revelaram-se muito idênticos aos de Palaçoulo (inclusivamente com duas pequenas covas no meio de um conjunto de traços).
Fica aqui um forte abraço ao Pedro Lopes, a quem tenho que retribuir a gentileza com uma visita ao Castelo dos Mouros de Bruçó.
Fotos: Antero Neto.