Foto: Antero Neto.
"É natural desta freguesia o presbítero João Bernardo de Sá Aragão, de idade de 40 anos, recebeu ordem de presbítero em 1830; (...) tem aptidão física para o serviço paroquial; a sua conduta religiosa e moral não tem sido a mais ilibada (...)"
"Tem mais esta freguesia o presbítero Mateus José da Rocha, ordenou-se de presbítero em 1820; (...) a sua conduta moral e religiosa é e tem sido indecente e escandalosa, por ter vivido publicamente ameigado com uma mulher chamada Ludovina, de quem tem tido diversos filhos; a conduta civil e política foi sempre má, por ser exaltado, denunciante e perseguidor no tempo da usurpação (...); está em boa disposição física para paroquiar."
(Inquérito de 1845).
Como se vê, a moral e a religião nem sempre andaram de mãos dadas, na perfeita harmonia do Senhor. Quem diria...
Nota: fica aqui o agradecimento ao Dr. Carlos Seixas, ilustre advogado e investigador moncorvense, por me ter facultado estes elementos.