Aparente conjunto de pegadas. Parecem-me resultantes da erosão.
Aparente gravura cruciforme, a encimar um rectângulo. Pode resultar de acção humana.
A "pegada" em causa. Na prática, é uma covinha, com canal de escoamento.
Fotos: Antero Neto.
Desconheço a finalidade desta covinha. No entanto, pareceu-me observar mais algumas ao longo da fraga. Mas, como estavam de tal maneira desgastadas pela erosão, fiquei com dúvidas se o seriam mesmo.
A esta fraga encontra-se associada uma lenda: diz o povo que está lá uma moura encantada a fiar. E que nas noites de lua cheia se pode ouvir o tear. Um dia, virá um príncipe que a desencantará e ficará com o tear, que é feito de ouro.
Segundo me relatou D. Balbina, os miúdos aproveitavam para caçoar uns dos outros. Mandavam os mais novos encostar a cabeça à pedra, para ouvirem o tear e, então, empurravam-lhes a cabeça contra a fraga.