segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Por Vilarinho dos Galegos e Ventozelo

Tarde de domingo a convidar a uma passeata, levou-me até Vilarinho. A ideia era recolher mais alguns dados sobre a festa solsticial do "Mascarão e Mascarinha". Enquanto ia espreitando as peripécias do Glorioso, na Associação local, ti Campos relatava-me pormenores do ritual. E como o Rodrigo fez questão de arrumar as coisas cedo, aproveitei para averiguar acerca do capitão Marcelino. E quanto mais me inteiro dos feitos deste homem, mais me vai fascinando. Alguns relatos roçam a ficção, mas deles ressalta claramente que é digno de ver o seu percurso biográfico estudado. Ti Campos falou-me ainda de um costume de carnaval que é exactamente idêntico a um ritual de solstício de terras de Aliste. Esta constatação (que, por si só valeu a deslocação) vem reforçar a teoria de Amadeu Ferreira sobre a origem dos topónimos de Vilarinho e Bruçó.
Foto: Antero Neto.
Dali, fomos até à casa do alcaide, Manel Garcia, onde provámos as deliciosas alheiras de D. Ester (também se deitou o dente a uns tchitchos e a umas costelas em surça. Se me continuam a tratar assim, monto lá acampamento...).
E como estava presente ti Afonso Gonçalves, tivemos que ir a Ventozelo. Mostrou-me alguns documentos históricos que me aguçaram o apetite para uma visita mais demorada, onde aproveitarei para fotografar os fariseus da capela ( e provar o presunto, que ontem já não havia espaço disponível).