Apesar da descontextualização espácio-temporal, entendo que esta mostra é importante pois o que está em causa é dar a conhecer as figuras a um público extremamente alargado (estiveram milhares de pessoas a assistir). Essa circunstância não implica descaracterização dos rituais, pois quem os quiser apreciar na sua verdadeira e original essência terá sempre que se deslocar às localidades respectivas, na devida época.
À margem deste evento, continuo a defender como premente a criação de uma rota da máscara no nosso concelho, através da implementação de várias medidas, nomeadamente aquela que defendi em Tó e que se materializa na colocação de painéis gigantes ao longo do IC 5 (um primeiro a anunciar a "Rota da Máscara" logo após Alfândega da Fé, e um próximo de cada nó do itinerário, alusivo às figuras da respectiva localidade) e de criação de pequenos pólos museológicos em cada uma das aldeias, onde o visitante possa tomar contacto com o historial e informações (fotos, textos e vídeos) respeitantes às diversas festas de Inverno.
À chegada, o Terreiro do Paço estava assim...
A arte asturiana de bem servir a Sidra.
Mascarados da Bahia.
Gaiteiros de Mogadouro.
Os "pauliteiricos" de Mogadouro.
Aspecto do desfile de mascarados.
O Soldado a ver fugir a Sécia com um dos "pretendentes". Foi uma constante ao longo do cortejo.
O merecido descanso dos protagonistas.
Fotos: Antero Neto.
Para finalizar, fica aqui o meu agradecimento ao Hélder Ferreira e à Progestur pelo amável convite, bem como ao Município de Mogadouro pela boleia.
Foto: Cristina Patrício.