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É ponto assente que foi domínio dos Távoras. Na sequência da chacina daquela estirpe, passou para as mãos da Coroa. Num período inicial, foi directamente explorada pelo Estado e, posteriormente, foi arrendada a particulares. Como podemos ver no documento anterior (da autoria de Feliciano Ramos, que investigou a obra de Trindade Coelho), em 1896 já estava nas mãos da família Dagge. Contudo, não sei como, nem quando lá foi parar.
Bonita ave por mim observada em terrenos da quinta.
A famosa porta (foto: Luís Martins).
Por cortesia do dr. Ilídio Martins, que aqui agradeço, tenho em minha posse cópia de alguns documentos de venda desta propriedade, feita pela sra. D. Sarah Tereza Dagge em favor do sr. Casimiro Martins (o negócio envolveu outros bens imóveis e outro comprador - o dr. António Maria Pereira). A transacção tem alguns pormenores assaz curiosos, nomeadamente a obrigação de os compradores darem, anual e solidariamente, a Ilda, Ailin e Esther Dagge (irmãs da primeira) um porco "com não menos de oito arrobas de peso" (entre outras).