Passou pela minha vida de forma muito breve. Breve, mas intensa. Intenso, como só ele sabia e conseguia ser. Com estima. Com a sua incomensurável sabedoria, foi-me dando alguns conselhos. Que sorvi com a sofreguidão dos aprendizes. Uma lição aqui. Outra ali. Sempre sereno. Mestre. Sábio. Foram poucas as vezes que estivemos juntos. Foram curtas as conversas. Mas ricas. Muito enriquecedoras. Trocámos ideias. Concordámos. Discordámos. Até que um dia, surgiu a notícia maldita...
Hoje, a Terra que lhe deu vida, veio reclamar o seu corpo. Mas, nunca o seu espírito. Esse prevalecerá ad aeternum no Panteão dos privilegiados que por obras valorosas se foram da lei da morte libertando. Tal como cantou o poeta maior Luís Vaz de Camões. Enquanto eu viver, caminharás ao meu lado. Um grande abraço, Amadeu!