Cada ida a Palaçoulo deixa inevitáveis marcas de boa disposição. Aldeia de gente empreendedora. Trabalhadores como poucos. Mas, sempre prontos para bem receber os amigos e proporcionar-lhe lautos repastos. Falar de Palaçoulo é mencionar as facas, os pipos, a tipografia, a gastronomia e por aí fora. Mas, é igualmente falar de convívio, de camaradagem e de alegria.
(foto: Pimenta de Castro)
E há sempre uma ou duas boas histórias. Como a que tiu André me contou do vinho com viagra. É verdade! Em Palaçoulo já se fez vinho com viagra. E, pelos vistos, a fama chegou até à capital de distrito, de onde surgiram inúmeras encomendas do dito líquido (pelos vistos, por aquelas paragens há muita necessidade disso, eheheh...).É caso para dizer que nesta espécie de oásis transmontano, tristezas não pagam dívidas.
Que o diga Silvino, o chefe da "Troika" local, que até já trata secretários de Estado por tu!
E porque nem só de assuntos sérios se compõe a vida, aqui fica este pequeno interlúdio, numa breve homenagem a esta boa gente de Palaçoulo (onde será feita a próxima reportagem para a revista "Epicur"). Que se conservem assim por muitos e bons anos. Bem hajam.
Fotos: Antero Neto.