Passei depois por um forno de secar figos. Disse-me o meu guia que havia muitos em Vilarinho. Curiosamente, não me recordo de ter visto algum em Bruçó, não obstante ser aldeia vizinha e também ali se colherem muitos figos.
Desta fonte de mergulho dizem os populares que foi erigida com recurso a pedras da desaparecida capela de Santa Cruz. Tal facto afigura-se inverosímil, pois o templo cristão é de cronologia seguramente mais recente do que a fonte.
E finalizámos na impropriamente chamada ponte romana. Parece-me que deverá ser do séc. XVII, ou por aí perto.
Foi uma jornada interessante e frutífera, apesar de não ter almejado obter explicação para o determinativo "Dos Galegos", que começou a ser utilizado apenas no séc. XVIII, contrariando assim a teoria vigente de que este topónimo seria resultante de repovoamento da era da reconquista cristã.