domingo, 27 de julho de 2008

A Segada - reportagem fotográfica

O desinjum, às 7.00 h (e fizeram-me lá estar às 6.00 h!!!).
Há que trazer equipamento completo.

A cuidar da ferramenta.

O mais velho em acção (se ele sabe que anda pela internet... ai, ai, ai...)

O almoço vinha a caminho.
O menageiro a marcar o ritmo. Alguns, para aguentarem a pedalada, não intchabavam, provocando as "bocas" dos outros.

Muito futuro, muito futuro...

Casal de segadores (quem diria que no Azinhoso...).

Uma pausa para um gole de vinho, sorvido da bota espanhola.

À mesa do almoço as mulheres dançam e cantam, enquanto desafiam os homens para "parada e resposta". Mas estes acabaram por desiludir as senhoras...

O aguadeiro improvisado em acção.
As mulheres com as cabaças cheias de vinho e a cantar para animar os segadores (e que bem que cantam...)
Lá vai o burro com as canastras.

Depois da segada concluída, almoçou-se, por volta das 10.00 h, com degustação das óptimas sopas rijadas da segada (e ainda bacalhau guisado com batatas).

O carro ainda vazio.
O carro de bois já carregado e pronto a arrancar para as Eiras.

A fazer o murnal nas Eiras do Castanho

Limpa com ajuda do vento.

A crivagem para limpar.

Malhadores em acção.

Uma parte do produto final (grão centeio)

A junta de vacas a trilhar (reparem na mão esquerda do pendura: carrega um penico para apanhar os eventuais dejectos dos animais, para impedir que conspurcassem o grão - antigamente era um garoto e andava com uma cortiça).

A "mesa" para o "jantar" que foi servido cerca das 13.30 h. No final ainda houve sessão de cavaquinho e cantigas ao desafio (o vinho já tinha libertado as gargantas).
Fotos: Antero Neto.

Decorreu com inteiro sucesso a recriação da Segada à moda antiga. Houve muito participante e grande entusiasmo. Desde o "segador" mais novo (o meu filhote Rodrigo) com apenas um ano, até ao mais velho com 84 anos, todos estiveram à altura do acontecimento que engrandeceu e enobreceu mais uma vez a aldeia de Bruçó.
Pena é que não se comece a conceber este tipo de eventos com mais regularidade e direccionados para o emergente mercado turístico, que será o futuro desta região. Deixo aqui a sugestão. Há gente a pagar para ir às vindimas do Douro, e para pisar as uvas. Porque não começar a lançar os alicerces para a cativação desse público alvo para as nossas aldeias? Potencial não nos falta. Assim haja vontade. Por mim, podemos começar já amanhã...