








Fotos: Antero Neto.
A ideia inicial era ir até ao "castelo dos mouros". Mas como o Tó Carvalho já tinha falado na barragem, e o tempo estava bom, fomos até lá. Na ténue esperança de encontrar o caminho limpo, conforme o meu vizinho Manel me tinha garantido. Puro engano. Nalguns sítios ainda ficou pior do que estava. Cortaram as silvas e os lodões e atiraram-nos para... o caminho!
Eu compreendo que, do ponto de vista do gestor autárquico, seja complicado justificar à população andar a gastar dinheiro com a limpeza e melhoria do acesso à barragem, para meia dúzia de "maduros" poderem ir até lá "laurear a pevide". Mas enquanto aquilo estiver assim, não é este filho do meu pai que lá volta. À dificuldade natural decorrente das características do terreno, soma-se a existência de silvas e de falta de caminho nos últimos 10 metros. O que nos obrigou a andar a saltar de socalco em socalco. Com a agravante de à subida não haver qualquer acesso. Tivemos que andar literalmente a rastejar por debaixo de silveirões para conseguirmos alcançar o pouco que resta do carreirão. Uma boa jornada para amantes de emoções fortes...
E é pena. Porque o local é dos mais belos que tenho visitado na minha vida. É fascinante! Foi pena que os operários espanhóis não nos tivessem deixado ir até ao meio do paredão tirar um ou dois bonecos. Devem ter ficado com receio das barbas por fazer e dos tripés das máquinas... Paciência...
E é pena. Porque o local é dos mais belos que tenho visitado na minha vida. É fascinante! Foi pena que os operários espanhóis não nos tivessem deixado ir até ao meio do paredão tirar um ou dois bonecos. Devem ter ficado com receio das barbas por fazer e dos tripés das máquinas... Paciência...