sexta-feira, 2 de março de 2012

Daniel Roxo - parte III

Graças à prestimosa colaboração de Adelaide Monteiro, é possível mostrar mais estas imagens do famoso guerrilheiro mogadourense, Daniel Roxo.
Ficamos ainda a saber, através de Lucília Vieira, que no livro “Moçambique, Norte – Guerra e Paz”, de Guilherme de Melo, há um capítulo que é totalmente dedicado a Daniel Roxo, a quem o autor apelida de “o terror dos turras.
Do sítio do "The Lagoa Bay World", retira-se ainda a seguinte informação: "Diz o sítio Ultramar/Terraweb.biz que “Com [o eclodir da] guerra, irá tornar-se, a partir de 1964, um lendário e temível comandante de um grupo de forças especiais de contra-guerrilha (30 homens da sua confiança), lutando contra a Frelimo, à margem das regras da guerra convencional. É conhecido como o Diabo Branco. Pelos seus feitos na contra-guerrilha, e embora não sendo militar, recebe das autoridades portuguesas duas cruzes de guerra e uma medalha de serviços distintos”.
6. O mesmo sítio refere ainda que “depois da independência de Moçambique, e já com 41 anos, Roxo alista-se no exército da África do Sul. Faz parte de um grupo de operações especiais. Notabiliza-se na Operação Savana, no sul de Angola, na luta contra o exército angolano e os seus aliados cubanos, em Dezembro de 1975. É o primeiro estrangeiro a receber a Cruz de Honra da África do Sul (a mais alta das condecorações militares daquele país).” Acrescenta o sítio Metapedia: “Trata-se de uma batalha que nas nossas [presumo portuguesas] academias militares não é estudada (nem sequer conhecida), mas que pelas inovações tácticas e emprego de pequeníssimos grupos de comandos deu resultados bem inesperados (para os cubanos, é claro). No entanto esta batalha é estudada (e bem) nas academias russas, britânicas e americanas (algumas).”
7. Sobre a Operação Savana, o sítio Metapedia refere os detalhes desta que o autor das linhas considera ser uma referência: “A sua acção em combate foi épica. A ele e a outros poucos portugueses se deve a grande vitória da ponte 14 (Dezembro de 1975 – no rio Nhia) em que milhares de cubanos e MPLA foram clamorosamente derrotados pelo Batalhão 32. Durante a batalha os portugueses do Batalhão 32 sofreram quatro mortos. Os Cubanos e MPLA perderam mais de 400 homens, embora o número exacto seja difícil de determinar pois, como a BBC mais tarde informou, camiões carregados de cadáveres estavam constantemente a sair da área em direcção ao norte. Entre os Cubanos mortos estava o comandante da força expedicionária daquele país, o Comandante Raul Diaz Arguelles, grande herói da Cuba de Fidel. E note-se sem a intervenção de meios aéreos! Só com apoio da artilharia.”