domingo, 30 de março de 2008

Gingeiras

A velhinha e imponente maciera "Bravo d'Esmolfe".
As figueiras no meio da vinha.

Aldeadávila, ao longe.

Um pato pôs um ovo quando sobrevoava o Douro. O ovo caiu no meio do rio. De quem é o ovo: de Espanha, ou de Portugal? ;)

Conjunto de casinhas e pombal.
A cepa centenária.

A casinha.
Fotos: Antero Neto/2008.
O sítio das Gingeiras, é dos meus locais favoritos em Bruçó. O cheiro característico daquela terra xistosa. As cores únicas. As lembranças dos dias de escava com os meus irmãos. E que bem que sabia a merenda comida na casinha!
E quando calcorreávamos as veredas íngremes e sinuosas em busca da quedas de água pura e cristalina, com o perigo a espreitar debaixo de cada pedra solta? E como sabia bem aquela água em que mergulhávamos as nossas bocas sequiosas! Sorviamo-la como quem aprecia o melhor whisky de malte, ou a mais suculenta das cervejas trapistas!
Hoje esse gesto é proibitivo. Graças às más práticas agrícolas, o solo está tão impregnado de químicos, que seria mais seguro beber água numa central nuclear...
E os cunqueiros? Simplesmente deliciosos... Ainda hoje comi alguns, e que bem que me souberam...