domingo, 1 de novembro de 2009

Castro (Castelo dos Mouros) de Bruçó

Esta fraga, no caminho para o Castro, parece um menir daqueles que o Obélix carrega nas histórias de Uderzo e Goscinny. Sempre lhe achei muita piada.
O monte de destroços que deveria constituir o núcleo da povoação amuralhada.
O que me parece ser o último vestígio das pedras fincadas para defesa contra a cavalaria (as outras andam espalhadas pelos muros de algumas propriedades próximas do complexo histórico)
Restos de uma construção circular.
Vestígios do pano da muralha.
As vistas magníficas da arriba espanhola.
Uma das muitas composições naturais que emprestam beleza ao local, e onde se notam os efeitos da erosão (ficando eu na dúvida se não terá ali havido intervenção humana, uma vez que era frequente neste tipo de povoados escavar apoios para traves nas rochas ali existentes).
Fotos: Antero Neto.
Para tirar teimas com o amigo Evangelino, que me tinha garantido que ainda existiam no castro de Bruçó muitas pedras fincadas visíveis, resolvi regressar ao local. Infelizmente, eu tinha razão. Da estrutura inicial muito pouco se vê. E como se pode facilmente constatar, muitas pedras dos muros das propriedades próximas sairam dali. A mesma pilhagem um pouco por todo o país. Sem ponta de respeito pelo património histórico e arqueológico que nos foi legado pelos nossos antepassados.
Quanto ao que existe, também mais do mesmo: completo desprezo por parte das entidades oficiais. Acho um piadão às placas que indicam a "Rota dos Castros". Se eu fosse um visitante do litoral, ou do estrangeiro, e me fiasse nessas placas é que ficava satisfeito...
A visita ao local vale a pena pela impressionante beleza natural da zona. Mas quem vier de fora que se prepare: ou possui dotes adivinhatórios, ou um modelo de GPS que eu desconheço.
Para uma próxima oportunidade conto visitar os castros de Vilarinho dos Galegos, de Algosinho e de Oleiros.