segunda-feira, 3 de maio de 2010

A muralha dionisina de Bemposta

A primeira secção da muralha que se detecta, perto das traseiras da igreja.
Continuação da muralha mais abaixo.
Brasão.
Pormenor de uma pequena, mas muito bela casa, numa das praças da aldeia.
Pormenor de janela.
Pormenor de porta de varanda.
Fotos: Antero Neto.
D. Dinis ordenou a construção de uma muralha em redor de Bemposta, de forma a guarnecer aquele pedaço estratégico de fronteira, face ao belicoso vizinho castelhano. Após o Tratado de Alcanices (1297), onde ficaram definidas as fronteiras, tornou-se imperioso fortificar os pontos mais sensíveis. Recorde-se que Bemposta haveria de assumir um papel importante ao longo dos séculos, constituindo-se, nesta região, como um dos principais pontos de contacto entre as duas nações.
A muralha tinha (segundo o real decreto) 160 braças ao redor, a altura e largura da de Miranda do Douro, com duas portas e, em cada porta, dois cubelos.
Da muralha original ainda são visíveis algumas partes, encontrando-se esta zona muito adulterada e desvirtuada por construções posteriores, que se apoiaram na histórica edificação.