terça-feira, 9 de abril de 2013

Aventura arqueológica

Fui contactado por uma equipa de arqueologia da vizinha Espanha para os guiar a alguns sítios que tinha referenciado neste blog. Foi com todo o prazer que os orientei e acabei por viver no final da tarde uma verdadeira aventura.
Primeiro, fomos ao castro de Zava, onde, para meu espanto, descobri que aquilo que eu julgava serem abrigos naturais eram, afinal, explorações mineiras. Ouro ou ferro, fica a dúvida que o Damián irá esclarecer após as necessárias análises laboratoriais.

Fotos: Antero Neto.
A viagem arqueológica prosseguiu até Tó, onde fomos buscar a Manuela e a D. Balbina, que nos levaram até ao lagar que já aqui retratei. Romano, pré-romano ou medieval, fica a dúvida por falta de elementos complementares que ajudem a datar o achado arqueológico, de indesmentível importância.
Depois, fomos em busca de uma intrigante estrutura escavada na rocha, algures no lugar da Mina, a seguir à Pena Mosqueira.
Pelo caminho, parámos junto a um forno telheiro (mais um) e a uns barreiros que ajudam a confirmar a minha teoria acerca do topónimo "Tó". À vinda deu-se o inesperado: o jipe ficou atolado e tivemos que chamar um tractor para nos tirar de lá. Enquanto esperávamos, houve tempo para falar da vizinha mamoa e do trabalho que a Dra. Maria de Jesus Sanches fez sobre ela. Um final de tarde algo atribulado, mas muito enriquecedor.