sábado, 28 de janeiro de 2017

Festa da chouriça em Zava

Em 1758 era anexa de Mogadouro a Quinta de Zava. Em 1796 tinha 18 fogos e 52 almas (24 homens e 28 mulheres). Em 1530 tinha seis moradores que, atendendo a diversos factores de cálculo, deveriam corresponder aproximadamente a 24 habitantes.
Quanto ao topónimo, quando iniciei as minhas pesquisas associei-o a origem árabe. Contudo, após mais aturado estudo, cheguei à conclusão que a sua origem é muito anterior. Na "serra" que lhe serve de abrigo, existem vestígios de povoamento e exploração mineira das épocas romana e pré-romana.
Lembro-me da primeira vez que fui a Zava à festa da chouriça (último domingo de Janeiro), deveria eu ter os meus 7 anos. O esforço da caminhada era compensado com o piquenique nas faldas da serra, onde assávamos a chouriça.
Hoje, regressei à aldeia, a convite do meu amigo Casimiro Manuel, que recentemente ali adquiriu uma casa. A festa fez-se em torno de um porco assado no espeto pelos amigos Alberto Tomás e Nelo Regedor. A chuva deu-nos tréguas e o convívio esteve muito bom.

 O Alberto deixou-me experimentar a temperar o bicho.

 Autêntico museu rural na casa do Casimiro Manuel.
 Um dos "ramos" com chouriças que são arrematados na aldeia.
 Equipa de respeito (da esquerda para a direita: Zé Freitas, Casimiro Manuel, eu, Mário Freitas).
 O Afonso a atacar um "sancanho" do reco, sob o olhar (e atitude) crítico do Alberto Tomás.
A "serra de Zava", em cujas encostas se encontram os vestígios arqueológicos.